sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Reciclando Momentos

Quando estamos dando início à vida adulta, por diversas vezes ouvíamos nossos pais, avós e ou pessoas mais vividas tentando nos alertar das armadilhas da vida, tentando nos passar um pouco das suas experiências para sabermos lidar com as situações que os calejaram da juventude até a velhice.

Mas eis que nós, jovens, cheios de vigor, coragem e vontade de ganhar o mundo, nem sempre ouvíamos o que os mais velhos tinham a dizer, e como reza aquela velho dito popular, “Quem não ouve conselho, ouve coitado.

Sim, dar com a cara no muro, cair, se decepcionar, chorar, sofrer entre outros mil adjetivos podem exemplificar a trajetória de nós jovens, que nessa vida somos novatos, iniciantes, aspirantes, cabeças duras, que na mistura de todos esses ingredientes nos traz a tão falada inexperiência.

O que é perfeitamente normal, pois ninguém nasceu sabendo, mas aí é que vou chegar no ponto G da coisa; Pois ser jovem, não significa ser desprovido de inteligência, ou melhor, não significa ser “burro”, com o perdão da palavra.
As situações da vida são como uma oportunidade de reciclar algo que “aparentemente” é lixo, que não serve, que não possui conteúdo.


É ai que nos enganamos, pois é mais fácil aprender com os erros do que com os acertos, pois o acerto cega, enquanto o erro te traz a visão; Caberá a você, usar seus erros como recurso para não apanhar novamente da vida numa situação semelhante.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A vida não é feita de se...

Se arrependimento matasse, eu continuaria vivo (...)
Pois a desculpa mais fácil para justificar os erros é alegar que se tivesse como voltar no tempo e escolher novamente, escolheria de outro jeito.
Não, eu não me arrependi dos meus erros anteriores, eu aprendi a não errar da mesma forma novamente. Se arrepender não torna a falha justificável, já guardar a lição torna a falha um aprendizado eterno.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Palavras de um futuro bom

Entra ano, sai ano 
Planos terminando, planos começando
Amores acabando, amores se iniciando
Momentos diferentes, momentos iguais
Dias de guerra, dias de paz.

Pessoas importantes, pessoas distantes
Vontade de estar perto, vontade de estar junto
O que é certo? você no meu mundo?
Felicidade é consequência, o contrário disso 
só se for na tua ausência.


Fogos estourando, gente comemorando
Um pedido feito, talvez se realizando?
Quero amor, quero sossego
Que teu abraço, quero teu beijo
Palavras nem sempre são palavras
O que está escrito tão cedo não se apaga

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Escravos da metrópole

Em meio ao caos da metrópole nos deparamos com situações que seriam atípicas num local pacato; coisas simples e bobas como um mero bom dia, como saber quem são as pessoas que estão no mesmo convívio social que você, que vão e vem trabalhar com você, todos os dias no ônibus, no trem, no metrô (...)
Vivemos num lugar onde os objetivos são parecidos, mas com finalidades diferentes;
Todos se isolam no infinito particular ao som das canções que estão no seu cartão de memória e da distração ocupacional dos aplicativos dos seus smartphones.
Pra quem vivenciou os dois lados da moeda sabe que o abismo entre um mundo e outro é quase do tamanho de uma galáxia.
Pode até passar despercebido, mas a felicidade em locais pacatos é algo natural; ao invés da felicidade artificial e destrutiva que os grandes centros urbanos nos oferecem.

É só pararmos e analisarmos se não estamos, de fato, hipnotizados pela máquina mortífera da megalópole (...) Pense bem nisso, pois a sua saúde e longevidade podem estar sendo ameaçadas e você ainda nem se deu conta. Carp Diem.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Viva la vida


Definitivamente o ser humano é algo fora de série, é sim. Basta pararmos e analisarmos como as pessoas à nossa volta e até nós mesmos nos portamos em inúmeras situações do nosso dia a dia. A gente nunca sabe o que quer, nunca está satisfeito (...) se o sol brilha está calor demais, se chove está frio demais; quem nos quer não queremos, quem nós queremos não nos quer.
Baseado neste contexto todos nós já nos encaixamos em situações como estas, por exemplo, correr atrás de alguém e depois de um bom tempo se tocar e perceber que estávamos fazendo papel de bobo e involuntariamente inverter este papel com quem apenas te quer bem; eu tenho certeza que você que está lendo estas palavras deve estar concordando com o que eu estou dizendo.
Definitivamente o ser humano é complicado, não é?

Talvez só fiquemos satisfeitos com a vida que nos foi dada e os seus privilégios no momento em que entrarmos em equilíbrio com nós mesmos; em equilíbrio interior, afetivo e espiritual. O poder está dentro de você; a vida é doce.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Roda de fogo

Não tenho o dinheiro de muitos, mas tenho a honestidade de poucos;
Não tenho o status de alguns, mas tenho o respeito de outros;
Não tenho a ambição de inúmeros, mas tenho os sonhos de uma única pessoa. Eu mesmo.

Meus sonhos não se baseiam em dinheiro, status e ambição. Mas sim em honestidade, respeito, e acima de tudo ao bom trato para com as pessoas; Sonhos são sonhos e não uma winchester 22.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Tabuleiro maquiavélico

Quais adjetivos se encaixariam em pessoas que fazem o mal de maneira gratuita, e por interesses próprios?
O que se passa na cabeça de alguém que vende seus princípios por coisas, cargos, desejos, dinheiro ou qualquer outra coisa que irá inflar seu ego de oportunista e sem escrúpulos.
Vale mesmo a pena prejudicar alguém por pedaços de papel ou quinze minutos de status?
Bom, na minha humilde opinião não vale, nem deveria valer (...) e acredite, tem gente que vende seus princípios como uma maçã na feira; quem chegar primeiro leva.
Mas cá entre nós, temos consciência de quando o produto é barato demais a qualidade é péssima e acaba estragando rápido (...) e quem disse que não estraga?
Ainda estou procurando os adjetivos para este tipo de gente. Hum, talvez manipuladores, maquiavélicos, jogadores, interesseiros entre tantos outros.
Essa gente não vive. Joga!
Tratam a vida e as pessoas como uma espécie de marionete, e o dia a dia como um tabuleiro de xadrez onde pensa cada jogada minuciosamente, usando quem está à sua volta como peças desse jogo ridículo.

A vida não é um jogo; as pessoas não são peças de um tabuleiro, e o fim de quem age assim é triste e solitário. Afinal, a única coisa que alguém que age desta forma poderá conseguir são coisas materiais, pois o amor, o carinho e o trato não vive á base de jogadas.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Raríssimos momentos de sensatez

Às vezes num momento de sensatez; momentos raríssimos de sensatez, paramos e analisamos determinados pontos da nossa vida, em especial ao que diz respeito ao lado pessoal, mais especificamente na vida afetiva.
Ficamos tão vidrados na vontade de ter alguém ao nosso lado, que acabamos colocando pessoas errados em momentos oportunos da nossa vida, ou até mesmo queimar possibilidades colocando pessoas especiais em momentos inoportunos.
Caralho!!!
A gente precisa realmente parar e analisar minuciosamente as escolhas que fazemos para o nosso coração. Olha só quanta responsabilidade (...) estamos selecionando a pessoa que viverá ao nosso lado, que será nosso (a) companheiro (a) e que pode até ser pai ou mãe de um filho nosso.
 Selecione quem ficará ao seu lado com maestria, afinal, isso nunca será como escolher uma fruta no mercado (...) é bem mais complexo.
Se for necessário espere, roa as unhas, faça promessas, pois é melhor aguardar por algo demorado, mas preparado com carinho por Deus, do que se doar para a primeira pessoa que aparecer sorrindo na sua frente (...) e veja só, os sorrisos hoje em dia são tão falsos.
“Somos livres para fazer nossas escolhas, mas podemos nos tornar prisioneiros delas”.

Mas antes que me esqueça, uma sábia garota um dia disse: "acabamos colocando pessoas errados em momentos oportunos... e... podemos nos tornar PRISIONEIROS delas". 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Percepções

Com o passar do tempo a maturidade transforma alguns conceitos da nossa vida;
Passamos a querer o que possui conteúdo ao invés do que possui forma; passamos a admirar, respeitar, conversar, indagar, questionar tudo o que antes nos era empurrado de goela abaixo.
Passamos a entender que o ser humano às vezes faz questão de ser nada, mesmo se denominando "racional" o suficiente para fazer coisas que ele julga ser grande.
Passamos a compreender que a vida é sim uma eterna escola, e que seremos alunos vitalícios desta escola.
Passamos a admirar atitudes ao invés de coisas superficiais; passamos a entender que o ser humano nasce e morre do mesmo jeito independente das condições que a vida lhe impõe.
Ganhamos acima de tudo a percepção de que nós, seres humanos somos como uma folha de papel que nasce branca e lisa, mas ao longo do tempo vai ficando amassada, marcada, rabiscada e enrolada com as situações da vida.
Todos nascemos dóceis, inocentes e puros (...). 

As marcas, essas nos moldam e nos fazem aprender com as lições da escola chamada vida.  

domingo, 28 de abril de 2013

Perfeita miragem


É estranho (...) e como é estranho;
Estamos acostumados a viver num mundo onde mergulhamos em poças, onde buscamos se doar durante todo o tempo; onde procuramos a tal reciprocidade, mas nem sempre ela chega.
Às vezes em meio ao deserto da vida nos deparamos com oásis, e nos esbaldamos de felicidade, até o momento em que percebemos que tudo aquilo era uma ilusão, uma perfeita e fantasiosa miragem.
Não há nada mais triste do que apostar em algo que apenas lhe tomou tempo e dedicação; se a experiência nos serve de consolo, ótimo; afinal ela pelo menos lhe fará ter um pouco mais de consciência para que você diferencie poças de oceanos.
Não tenha medo de mergulhar (...) mas antes, procure saber se haverá alguém pra segurar a tua mão quando as correntezas vierem.